Por Ilario Tavares

O jornalista e apresentador Edivaldo Ribeiro faleceu neste domingo (13), aos 82 anos, após uma longa batalha contra o câncer de pulmão. Ele morreu em casa, em Cuiabá, na companhia da filha. Uma equipe médica foi até a residência e confirmou o falecimento.

Com uma carreira que atravessou mais de seis décadas, Edivaldo se consolidou como uma das figuras mais emblemáticas da comunicação em Mato Grosso. Sua trajetória profissional marcou gerações, especialmente à frente de programas que se tornaram referência no jornalismo policial, como Cadeia Neles, exibido na TV Vila Real.

Reconhecido por sua postura firme, voz marcante e olhar crítico, Edivaldo construiu um legado de credibilidade, ética e dedicação ao jornalismo. Seu trabalho foi fundamental para dar visibilidade a temas relacionados à segurança pública e à realidade da população mato-grossense.

O presidente do Grupo Gazeta de Comunicação, João Dorileo Leal, lamentou profundamente a perda do comunicador e destacou a importância de Edivaldo tanto como profissional quanto como ser humano.

> “O Edivaldo é gigante em todos os sentidos. Um jornalista excepcional, extraordinário, um dos melhores narradores esportivos do Brasil. Um ser humano incrível. Perdemos, além de tudo isso, um homem de coragem e lealdade. É uma pena. É um momento de dor e de saudade”, declarou emocionado.

Em entrevista à Gazeta Digital, João Dorileo reforçou a admiração e o carinho pelo jornalista, a quem considera um mestre e referência ao longo de sua trajetória no jornalismo esportivo.

> “O Edivaldo tem uma história muito forte e está profundamente ligado à nossa comunicação — e a mim, em especial. Trabalhei muitos anos com ele e sou grato por tudo o que aprendi ao seu lado. A Gazeta perde muito. A sociedade perde muito. O Edivaldo era realmente um gigante. E não merecia sofrer tanto antes de partir. Mas Deus sabe de tudo.”

Eu Ilário Tavares também presto a minha homenagem:

> “Lamento profundamente a partida de Edivaldo Ribeiro. Tive a honra de trabalhar com ele no início da TV Gazeta, foi uma experiência marcante ao lado de um profissional brilhante, firme e apaixonado pelo que fazia.”

Com profundo pesar, que presto solidariedade à família, amigos e colegas de profissão de Edivaldo Ribeiro. Seu legado permanecerá vivo na história da comunicação de Mato Grosso.