Liberdade provisória para acusado de abusar de enteada levanta questionamentos em Confresa.
O delegado responsável pelo caso, Mauro Apoitia, se manifestou por meio de um áudio, no qual explicou que a liberação do suspeito ocorreu por decisão judicial, com base em critérios técnicos do processo.

O suspeito que foi preso na última terça-feira (10), acusado de abusar sexualmente da própria enteada, foi colocado em liberdade provisória na quinta-feira (12). A decisão, embora legalmente respaldada, tem gerado questionamentos na sociedade local: por que um acusado de um crime tão grave foi solto apenas dois dias após a prisão
O delegado responsável pelo caso, Mauro Apoitia, se manifestou por meio de um áudio, no qual explicou que a liberação do suspeito ocorreu por decisão judicial, com base em critérios técnicos do processo. Ele afirmou:
“A soltura se deu por decisão judicial, com base em argumentos apresentados pela defesa. Ressalto que a investigação continua e que medidas protetivas foram concedidas em favor da vítima. Por se tratar de um caso sensível e que envolve menor de idade, o processo segue sob segredo de justiça.”
Conforme informações do boletim de ocorrência, a adolescente relatou ao psicólogo da escola onde estuda que era abusada pelo padrasto desde os 11 anos — sendo o último episódio na noite anterior à denúncia. Representante da escola a acompanhou até a delegacia, onde ela prestou depoimento. O Conselho Tutelar foi acionado e a mãe da menor informada dos fatos.
Mesmo com a medida protetiva decretada, parte da população questiona se a liberdade do acusado pode representar risco à integridade emocional e física da vítima.
A Delegacia de Polícia Civil de Confresa segue com as investigações. O caso está sob segredo de justiça e novos desdobramentos são aguardados com cautela.