CUIABA

Forças de segurança deflagram operação para reprimir o comércio de eletrônicos clandestinos.

Forças de segurança deflagram operação para reprimir o comércio de eletrônicos clandestinos.
Publicado em 29/04/2025 às 9:14

Fonte: Araguaia Xingu News

Por Ilário Tavares

Uma operação de grande porte foi deflagrada na manhã desta terça-feira (29), com o objetivo de combater o comércio ilegal de eletrônicos e acessórios em shoppings centers de Cuiabá e Várzea Grande. Denominada “Falsus Deviatis”, a ação mobiliza a Polícia Federal, a Polícia Civil de Mato Grosso e a Receita Federal do Brasil.

Ao todo, 65 policiais federais, 72 policiais civis, além de 56 auditores-fiscais e analistas tributários estão nas ruas para cumprir 21 mandados de busca e apreensão, além de ordens de sequestro de bens móveis e imóveis, expedidas pela 5ª Vara Federal Criminal de Mato Grosso.

As investigações começaram após a Receita Federal identificar, por meio de fiscalizações, a comercialização de produtos importados sem nota fiscal, com indícios de falsificação e descaminho. A fiscalização apontou que a rede de lojas investigada atuava de forma estruturada, com empresas interpostas utilizadas para ocultar a real propriedade dos negócios e do patrimônio.

Segundo a Polícia Federal, o grupo investigado é composto por três grandes redes de lojas de eletrônicos, com forte presença comercial em diversas regiões da capital e da cidade vizinha, Várzea Grande.

A Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) da Polícia Judiciária Civil também participa da operação, atuando nas investigações relacionadas a crimes contra a propriedade imaterial e contra as relações de consumo.

Os envolvidos poderão responder por uma série de crimes, entre eles: Descaminho, Contrabando, Associação criminosa, Lavagem de capitais, Crimes contra a propriedade de marca, Concorrência desleal e Comercialização de produtos impróprios para o consumo.

A operação “Falsus Deviatis” representa mais um esforço das autoridades para garantir o respeito às leis de comércio, proteger o consumidor e coibir práticas ilegais que prejudicam a economia formal.