A leishmaniose é uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero Leishmania. A transmissão ocorre por meio da picada de flebotomíneos, pequenos insetos popularmente conhecidos como mosquito-palha. A enfermidade pode afetar tanto humanos quanto animais, principalmente cães, e é considerada um sério problema de saúde pública em diversas regiões do Brasil.

As Principais Formas da Leishmaniose

Existem duas formas principais da doença, cada uma com diferentes manifestações e níveis de gravidade:

1. Leishmaniose Tegumentar (Cutânea)

Essa forma da doença afeta a pele e as mucosas, causando lesões ulceradas que, se não tratadas corretamente, podem levar a deformações e complicações graves.

Principais sintomas:

Feridas na pele que demoram a cicatrizar Lesões que podem se espalhar para o nariz, boca e garganta; Dores e inflamações locais.

2 Leishmaniose Visceral (Calazar)

A leishmaniose visceral é a forma mais grave da doença, atingindo órgãos internos como fígado, baço e medula óssea. Sem tratamento, pode ser fatal.

Principais sintomas:

Febre prolongada e de difícil controle; Perda de peso acentuada; Anemia e fraqueza; Aumento do fígado e do baço; Infecções secundárias devido à baixa imunidade. Como Prevenir a Leishmaniose?

A melhor maneira de evitar a leishmaniose é reduzir o contato com o mosquito-palha e controlar sua reprodução. Algumas medidas preventivas incluem:

 Evitar áreas de risco, especialmente ao entardecer e amanhecer, quando os mosquitos estão mais ativos.

Usar repelentes e roupas longas em locais onde há incidência da doença.

Proteger os animais domésticos, mantendo-os em ambientes telados e utilizando coleiras repelentes.

Manter o ambiente limpo, eliminando matéria orgânica (folhas, fezes de animais) que podem servir de criadouro para os insetos.

 Controle de vetores, com aplicação de inseticidas em áreas endêmicas.

Conclusão

A leishmaniose é uma doença séria, mas pode ser prevenida com medidas adequadas. A conscientização sobre seus sintomas e formas de transmissão é essencial para evitar novos casos e proteger a saúde da população e dos animais.

DA REDAÇÃO