Araguaia Xingu News – Por Ilário Tavares

Uma grande operação integrada das forças de segurança resultou na prisão de F.S.S., conhecido pelos apelidos “Boquinha”, “Rondônia” e “Mano Zé”, apontado como um dos criminosos mais perigosos em atividade em Mato Grosso. A captura aconteceu nesta sexta-feira (18), em Cuiabá, após intensas investigações e articulação entre diversas unidades da Polícia Civil.

A ação foi coordenada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Sinop e pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), com apoio do Núcleo de Inteligência da Delegacia Regional de Sinop, da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, do Ciopaer e da Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc), de Cuiabá.

Histórico de crimes e foragido internacional

Contra F.S.S. havia cinco mandados de prisão em aberto, pelos crimes de homicídio, tráfico de drogas e organização criminosa. Mesmo foragido, ele continuava atuando ativamente no crime organizado, utilizando documentos falsos para dificultar a identificação e localização.

Durante as investigações, foi constatado que o criminoso chegou a se esconder na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, e posteriormente fugiu para a Bolívia, mantendo contato direto com integrantes da facção da qual faz parte.

Ele é apontado como o mandante de duas execuções brutais em Sinop:

O sequestro e homicídio do jogador Willian Sant’Ana, ocorrido em 16 de setembro de 2021.

A chacina de quatro trabalhadores maranhenses, em 16 de dezembro do mesmo ano, no bairro Adriano Leitão. As vítimas foram executadas após serem consideradas “inimigas” da facção criminosa.

Além dos homicídios, F.S.S. também era responsável pelo fornecimento de grandes quantidades de pasta base de cocaína para o norte de Mato Grosso, consolidando-se como um dos principais traficantes da região. Compromisso contra o crime organizado

A Polícia Civil de Mato Grosso reforçou, por meio de nota oficial, o compromisso com o combate direto e qualificado às organizações criminosas, destacando o foco na prisão de lideranças, asfixia financeira de facções, e o uso de inteligência integrada para desarticular estruturas do crime organizado.

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