Na manhã do dia 11 de março, policiais civis da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) de Confresa, com apoio da Delegacia de Confresa, deflagraram a Operação “Olho Grande”. O objetivo foi desarticular um grupo criminoso que planejava um assalto a um estabelecimento comercial localizado na área central da cidade.

De acordo com as investigações, o crime teria sido encomendado por um empresário do mesmo ramo de atuação da vítima. O suspeito pretendia se beneficiar financeiramente com o prejuízo do concorrente e, além disso, a ação dos criminosos incluía a execução de um dos proprietários do comércio alvo.

Motivação do crime e nome da operação

O nome da operação, “Olho Grande”, faz referência aos sentimentos que teriam motivado o crime: inveja, cobiça, ganância e desejo de dominar o mercado na cidade e região. A Polícia Civil identificou que, mesmo após a morte de um dos suspeitos envolvidos na trama, o grupo criminoso continuou com o plano de assalto e homicídio, o que reforçou a necessidade de uma ação policial imediata.

Cumprimento de mandados

Diante das provas colhidas, foram cumpridos mandados de prisão e busca e apreensão nas cidades de Confresa, Barra do Garças, Santa Terezinha e no Distrito de Santo Antônio do Fontoura. As ordens judiciais foram expedidas pelo juiz da Comarca de Porto Alegre do Norte.

Entre os investigados estava José Andrade Cavalcante, vulgo “Maranhão”, um dos suspeitos foragidos da justiça, que foi morto durante uma ação policial em Confresa no dia 24 de janeiro de 2025.

Nesta primeira fase da operação, foram expedidas nove ordens judiciais contra comparsas de “Maranhão” e empresários suspeitos de serem os mandantes da ação criminosa. A Polícia Civil destacou que a operação visa não apenas impedir o crime contra a vida e o prejuízo financeiro à vítima, mas também aprofundar as investigações e identificar outros envolvidos no esquema.

A Polícia Civil segue com os trabalhos para garantir a segurança e a justiça na região.

Redação