MULHER FICA FERIDA APÓS DISCUSSÃO COM O COMPANHEIRO EM COMUNIDADE RURAL DE SANTA TEREZINHA.

Por Ilário Tavares | Araguaia Xingu News

Na tarde deste domingo, 25 de maio de 2025, uma guarnição da Polícia Militar foi acionada via telefone funcional para atender a uma ocorrência de lesão corporal na comunidade P.A Porto Velho (Grilo), zona rural do município de Santa Terezinha (MT).

Segundo a denúncia, uma mulher estaria com um corte na cabeça e apresentava sangramento intenso. A equipe policial se deslocou imediatamente até o local informado, onde recebeu informações sobre o endereço do casal envolvido na ocorrência.

Ao chegar na residência, os policiais abordaram o suspeito, que estava com uma lanterna na mão, e constataram que a mulher apresentava um corte profundo na lateral da cabeça, com sangramento visível. Dentro da casa, foram encontrados cacos de vidro de uma garrafa de bebida alcoólica e um cabo de vassoura quebrado, ambos com vestígios de sangue, indicando sinais de luta corporal.

Inicialmente, a vítima relatou que a lesão teria sido causada por ela mesma, alegando deficiência mental. O companheiro, por sua vez, afirmou que a mulher teria quebrado a garrafa e causado o ferimento após um desentendimento motivado pelo consumo de álcool.

Diante da gravidade dos ferimentos, a vítima foi encaminhada ao Hospital Municipal de Santa Terezinha, onde passou por atendimento médico e sutura do corte. Durante o atendimento, um parente do suspeito esteve presente e, nesse momento, a mulher mudou sua versão, afirmando que havia sido agredida pelo companheiro com um cabo de vassoura após uma discussão provocada por uma mensagem no celular.

Além do ferimento na cabeça, a mulher apresentava lesões no cotovelo e na perna esquerda, reforçando a suspeita de agressão física.

Após o atendimento médico, ambas as partes foram conduzidas ao Núcleo da Polícia Militar, onde foi registrado o boletim de ocorrência. Posteriormente, foram encaminhadas à Polícia Civil para as devidas investigações e demais procedimentos legais.

O caso será apurado como possível violência doméstica e familiar, nos termos da Lei Maria da Penha.